quarta-feira, 4 de maio de 2011

Granilite

O granilite é o resultado de pedaços de mármore e granito, cimento, água e areia. À fórmula pode-se acrescentar pó colorido, dependendo do efeito desejado. Este piso venceu o tempo e passou a ser usado em maior escala em halls de distribuição e demais áreas sociais. Como seu parente mais próximo, o cimento, o granilite é aplicado após a delimitação das juntas de dilatação – em madeira, metal ou plástico colorido.
O granilite pode compor o piso inteiro ou apenas o rodapé. Coordenando as cores, é possível também criar belos mosaicos, com a resistência de pedras nobres e a um custo reduzido.
Resistência: absoluta, ideal para todas as áreas de tráfego intenso.
Limpeza: aceita lavagem comum.

A produção do granilite foi introduzido em nosso país no princípio do século XX, através dos operários italianos e espanhois, e se destinava fundamentalmente aos cemitérios. O processo era totalmente artesanal e o granulado de mármore era importado. Na segunda década deste século se começou a fabricar os pisos das grandes residências de granilite (muitos deles sobrevivem até hoje e mantém sua qualidade), além de outros elementos ornamentais como bancos, jardineiras e revestimentos.
As pedras marmóreas de cores diversas, usadas para fazer o granilite, eram importadas, mas quando este material se popularizou e aumentou seu consumo, serão pesquisadas e exploradas pedreiras cubanas: a de cor negra era extraída do Valle de Viñales, a cinza de Guane, a bege de Lagunillas, a amarela das proximidades de Guanajay, o branco de Jumagua, em Sagua La Grande, e o roxo de Real Campiña.
Havia na Capital mais de 10 produtores de pisos de granilite, dos quais se sobressaíam José Lastra, que realizou os pisos do Capitólio, Luis Mión, que fez os do Centro Asturiano, e também Miguel Gallo – todos de ascendência italiana.
     

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